O Sabugal localiza-se na Província da Beira Alta, sendo um dos catorze concelhos do distrito da Guarda, da qual dista 32 Kms. Ocupa a parte meridional do território de RibaCôa, sendo atravessado de sul para norte pelo rio Côa.
O concelho do Sabugal é produto da fusão de mais quatro concelhos, extintos após a reforma liberal de 1855 e reduzidos a simples freguesias. O concelho é composto por 40 freguesias e 102 povoações, numa área de 820 Km2, tendo cerca de 17.000 habitantes. Confina com os concelhos da Guarda e de Almeida, a norte, com o concelho de Belmonte, a oeste e com os concelhos do Fundão e de Penamacor, a sul.
O acesso a esta região é feito essencialmente por três principais vias. Para quem vem do sul, por Penamacor – a E.N. 233; para quem vem do norte pela Guarda – a E.N. 233 e para quem vem de leste, de Espanha – a E.N. 233-3. Internamente, o concelho está servido de uma boa rede de estradas municipais.
A antiga vila do Sabugal situa-se no topo de um outeiro, numa curva do Rio Côa. Povoação sucessivamente ocupada desde os tempos celtas (por romanos e visigodos) foi conquistada aos árabes por D. Afonso X de Leão. Só no reinado de D. Dinis passou a pertencer a Portugal. Este monarca reforçou o castelo já existente e construiu a torre, de onde se avistamos férteis campos em redor.
O núcleo antigo da vila organiza-se em redor do castelo adaptando-se ao relevo do terreno. As ruas principais partem da fortaleza em direcção ás portas da muralha, onde outrora predominaram modestas casas de granito ou xisto, mas onde actualmente surgem já muitas moradias vulgares, produto de desenvolvimento económico e da emigração.
Castelo do Sabugal
Magnifico Castelo Medieval que dado formato pentagonal da sua Torre de Menagem, é também conhecido por Castelo das Cinco Quinas.Reza a Lenda que foi no largo do Castelo do Sabugal que se deu o conhecido Milagre das Rosas que teve como protagonistas a Rainha Santa Isabel e o rei D. Dinis.
A construção da fortificação data dos séculos XII e XIII, tendo sido mandada ampliar por D. Dinis. Das modificações levadas a efeito na época manuelina subsiste um portal que dava acesso à ponte levadiça. Consta que na Torre do Relógio teria estado preso o Governador da praça de Alfaiates, poeta e autor de Viriato Trágico.
Mantém-se a alcáçova com a torre de menagem de base pentagonal, com cerca de 28 m. de altura, Torre das Cinco Quinas, fortemente protegida por matacães e torneiras, e uma cintura de muralhas a envolver a povoação. De realçar a espessura e a altura das cortinas da alcáçova e a existência da barbacã. A porta que dá acesso à ponte levadiça tem traça manuelina. Neste castelo realizou-se o casamento da filha de D. Afonso IV com Afonso XI de Castela.
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