A associação das energias renováveis, Apren, decidiu lançar uma campanha onde dão a conhecer as vantagens das energias renováveis, e que estará disponível nos meios de comunicação até ao final do Verão. Foi lançada recentemente a primeira campanha publicitária nas redes sociais, através de um vídeo, acerca da sustentabilidade financeira do sector, onde sobressai o seu “cariz pedagógico”. Posteriormente será lançado outro acerca das vantagens ambientais das energias renováveis.
António Sá da Costa, presidente da Apren, pretende com estas iniciativas esclarecer a opinião pública quanto ao que tem vindo a ser veiculado ultimamente. Em particular, mostrar que não existem “rendas excessivas” nem as energias renováveis são a causa de “todo o mal”, uma vez que a electricidade representa 25% da energia consumida pelo país e que dessa percentagem, um quarto é produzido por fontes renováveis. Também o termo “renda”, parece inadequado, uma vez que implica o pagamento de um montante de forma contínua e uniforme, características estas, que não se verificam com as renováveis, onde os “produtores são pagos unicamente pelo que produzem”
Em relação ás negociações em curso com a tutela, para a remuneração dos contratos já estabelecidos, António Sá da Costa, limita-se a afirmar que os governantes já reiteraram que os contratos realizados não estão em causa, logo as negociações em causa só terão efeitos após o término desses mesmos contratos. Sendo assim, é neste momento, muito difícil, estimar o alcance real dos cortes que o governo tem vindo a anunciar.