Como a generalidade das cidades italianas, Bolonha dispõe de uma História extremamente rica.
No século IV aC, Bolonha e os arredores foram conquistados por uma tribo celta. A tribo estabeleceu-se e misturou-se muito bem com os etruscos, povos que viveram na península Itálica. Após a Batalha de Telamon, onde esta tribo e os seus aliados foram violentamente derrotados, os celtas aceitaram com resistência a influência da República Romana. A população céltica acabou então por ser absorvida na sociedade romana, mas a língua sobreviveu até hoje no dialecto bolonhês.
Em 88 aC, Bolonha tornou-se um município com um plano de ruas rectilíneas, com seis a oito cardi decumani (intersecção de ruas), que ainda hoje são visíveis. No seu auge, Bolonha foi a segunda cidade de Itália, e uma das mais importantes de todo o Império, com vários templos, um teatro e uma arena.
Bolonha na Idade Média
Depois de um longo declínio, Bolonha renasceu no século V ao abrigo do bispo Petrônio. Segundo a lenda, São Petrônio construiu a igreja de S. Stefano. Após a queda de Roma, Bolonha foi uma fortaleza da fronteira do Exarcado de Ravenna, na planície do Pó, e foi defendida por uma linha de muralhas.
Em 728, a cidade foi capturada por Lombord, rei Liutprando, tornando-se parte do Reino Lombardo. Os conquistadores germânicos formaram uma jurisdição chamada longobarda addizione perto do complexo de S. Stefano.
No século XI Bolonha começou a crescer novamente, como um município livre, juntando-se à Liga Lombarda contra Frederico Barbarossa, em 1164. Em 1088, foi fundada a universidade mais antiga da Europa, onde estudarem notáveis eruditos da Idade Média como Irnerius, Dante, Boccaccio e Petrarca.
Bolonha na actualidade
Na nova situação política, Bolonha ganhou importância pelo seu papel cultural e tornou-se um importante pólo comercial, industrial e de comunicações. A população desta cidade italiana começou a crescer de novo e no início do século XX as antigas muralhas foram destruídas, afim de construir novas casas para a população.
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