Melhor maneira de investir o subsídio de Natal

natalO Natal está à porta e com ele vem o tão desejado subsídio de Natal.

Se lhe restar algum desse valor, poderá estar a perguntar-se o que lhe deve fazer?

Direccione essa poupança extra para produtos financeiros com risco baixo – exigem montantes reduzidos e a rentabilidade é garantida.

PPRs

Logo um dos primeiros produtos financeiros em que podemos pensar são os PPR (Planos Poupança Reforma). Se os fizermos até ao último dia de 2010 ainda vamos a tempo de obter o máximo de benefícios fiscais. Em 2011 já não será assim. O Governo vai retalhar os benefícios dos PPRs já no próximo ano, onde os benefícios fiscais cairão para um quarto do que é possível deduzir actualmente, com um limite máximo de 100 euros.

Os PPR são produtos financeiros de médio e longo prazo, que têm como objectivo a poupança para a reforma e a constituição de uma salvaguarda financeira para enfrentar situações fortuitas graves, como o desemprego não voluntário, a incapacidade para o trabalho e doenças graves.

Investimento em fundos

Os fundos de investimento uma boa aposta. São uma das melhores opções para quem não tem muito tempo para acompanhar o mercado, admitem alguns especialistas. nvestidores mais avessos ao risco preferirão as obrigações e o mercado monetário. Por outro lado, quem gosta de investir com algum risco poderá tentar as acções e os mercados de matérias-primas.

Quando investir o seu subsídio de Natal deve ter em conta os mesmos princípios que assistem a qualquer investimento: ter em conta o prazo pretendido, as necessidades de liquidez futura, o objectivo da poupança e como já foi referido, o seu nível de aversão ao risco.

Se a sua opção recair em fundos de investimento, terá que ter em conta dois eventuais custos – comissões de subscrição e de gestão, e comissão de depósito para a instituição financeira que guarda os títulos.

Caso queiram reaver as suas poupanças, os pequenos investidores podem sempre solicitar o resgate. Este será feito num prazo predefinido, indo o dinheiro para a respectiva conta bancária.

Amortizar

Alternativamente pode empregar o subsídio de Natal para amortizar eventuais prestações devidas a um crédito que tenha contraído.

Mas nem tudo são facilidades. Não se esqueça de que quase todos os bancos criaram cláusulas nos contratos prevendo essa possibilidade e estas acabam por penalizar os consumidores que optam por essa modalidade.

Contudo, os custos têm um limite. No crédito da casa os bancos não podem cobrar mais de 0,5% sobre o montante amortizado, se o empréstimo tiver taxa variável, e mais de 2%, se for fixa. Já no crédito pessoal com taxa variável o banco não pode cobrar penalização. No caso dos empréstimos com taxa fixa, se o prazo em falta for superior a um ano, o limite é 0,5%. Se faltar menos de um ano para o fim do crédito, o banco pode cobrar até 0,25%.

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